quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Desconhecidas

Hoje, uma pessoa com quem eu nunca tinha falado, com quem eu nunca me tinha cruzado, aproximou-se de mim e começou a falar. O ponto de partida foi a única coisa que tínhamos em comum: uma praia.
Naquela praia começou uma história de amor, um novo começo, uma segunda oportunidade quando já não acreditavas que isso fosse possível, porque tinhas perdido a confiança em ti e no amor, porque há relações que terminam de repente, quer isso nos seja compreensível ou não e que nos deixam um vazio enorme, uma tristeza profunda.
Dizes que esta relação é recente, que o conheces há pouco tempo, que tens medo, que ainda te sentes magoada, mas que ao mesmo tempo te sentes bem, apaixonada, viva.
O teu tom de voz era o de quem precisava de desabafar, de dizer o que te ia na alma, sem esperar juízos de valor ou qualquer tipo de comentário, apenas alguém que te ouvisse, que concedesse atenção à tua história.
Às vezes torna-se mais fácil falar com quem não conhecemos.

3 comentários:

Anônimo disse...

É bem verdade, falar com estranhos é mais fácil.
Já passei por um período menos feliz da minha vida, onde pela primeira vez senti essa necessidade … desabafar com alguém que eu não conhecesse, que não julgasse nenhumas das partes envolvidas, que não fizesse juízos de valores, que apenas me ouvisse.
Fui então a um psicólogo, logo eu que dizia que jamais viria a precisar de um!
Mas enfim, a vida ensina-nos, infelizmente muitas das vezes da pior forma.
E cada vez que saia de lá, saia bem, senti-me aliviada como se tirasse, momentaneamente, um peso de cima de mim.
Beijinhos,

Estreliña disse...

Olá, moçoila!

Deixei-te um desafio no meu blog. mil beijinhos

Anônimo disse...

Allo!
Vais fazer isso tudo e muito mais!
Que 2009 seja um ano Excelente, um ano de conquistas!
Longe da vista, mas sempre perto do coração! Eu sou assim
Beijos grandes Di, e p o Hélio Tb
Mónica Lobo Gregório